A Escola

Criada em 1º de agosto de 2020, a Escola de Bens Culturais da Diocese de Limeira é um um organismo subordinado à Comissão Diocesana de Bens Culturais Eclesiásticos cujo objetivo é suprir uma dimensão educativa do trabalho pastoral já desenvolvido pela Comissão. Sua proposta é se colocar como um polo de difusão de boas práticas e conhecimento especializado, entendendo que a preservação e a gestão dos bens culturais da Igreja são partes essenciais para se resguardar a identidade das comunidades católicas e da memória em nível local, regional e nacional.

O organismo está estruturado em três dimensões, sendo os cursos, palestras, oficinas e eventos oferecidos enquadrados em cada uma delas:

  • Dimensão HISTÓRIA E ICONOGRAFIA – atividades de ensino-aprendizagem na área de história da arte sacra; iconografia e simbologia cristã; liturgia e arte e suas dimensões rituais, filosóficas e teológicas; museologia sacra; história da música sacra.

  • Dimensão ESPAÇO LITÚRGICO – atividades de ensino-aprendizagem na área de história do espaço litúrgico; arquitetura e mistagogia dos espaços litúrgicos; teologia do espaço litúrgico; espiritualidade e arte, conceitos para projetos de implantação, ambientação e requalificação de espaços litúrgicos; conservação e restauração de bens imóveis.

  • Dimensão CONSERVAÇÃO E RESTAURO – atividades de ensino-aprendizagem nas áreas de gestão e preservação de bens culturais eclesiásticos; conservação e restauração de bens móveis (documentos textuais, iconográficos, audiovisuais e tridimensionais) e integrados.

 
O Logotipo
Criada pelo arquiteto Ronei Costa Martins, a marca, circunscrita em um círculo, símbolo da perfeição divina, é constituída por quatro sinais que se conectam: o cálice com o vinho, o livro, as mãos humanas e a planta sedenta. O cálice cheio de vinho representa a alegria e a plenitude das dádivas de Deus: a seiva da vida. Para nós cristãos, transubstancializado é o sangue de Cristo, que, derramado sobre nossas cabeças nos faz adquirir o cheiro de Cristo, tornando-nos filhos de Deus. Logo abaixo está o livro, símbolo da sabedoria, do conhecimento. Ele não está fechado, mas ao contrário, se abre como sinal do conhecimento e da sabedoria partilhados. 

Abaixo do livro temos as mãos humanas estendidas, como sinal de abertura amistosa, dedicação e partilha. Elas também representam o trabalho dos membros da escola que, por meio de suas mãos estendidas conduzem a seiva vital a quem precisa. 

Por fim os destinatários da graça e do conhecimento: a planta, ainda jovem e sedenta. Ela representa a comunidade, destinatária de tudo que a escola puder oferecer. Sendo irrigada com sabedoria e graça a planta crescerá e produzirá muitos e muitos frutos, os quais poderão ser saboreados por todos. 

Temos na logomarca uma verticalidade característica, circunscrita em um círculo, símbolo da perfeição divina. Na mesma coluna vertical, os quatro elementos se alinham: vinho, livro, mãos e planta. A arte bizantina é caracterizada pela expressão disforme dos corpos dos santos. Eles são sempre representados extremamente esbeltos e longilíneos. Esta representação iconográfica pretendia fazer alusão à espiritualidade da personagem retratada: os pés no chão e a cabeça nos céus. Inspirado por este conceito, foram alinhados em uma mesma coluna vertical os elementos que se combinam, visando trazer o sentido da espiritualidade para nosso projeto. 

O vinho, seiva da vida, perpassa o livro e as mãos humanas, para chegar até a plantinha sedenta. Mas prestemos atenção: quando a seiva da vida atravessa estes dois elementos, ela os toca, purificando-os. Aqui temos dois momentos importantes: o conhecimento precisa ser afetado pela graça divina, para que produza frutos. Sem esta simbiose, o conhecimento pode até produzir morte (usamos o conhecimento para produzir a bomba atômica, por exemplo). Afetado pela seiva divina, que promove a vida, o conhecimento só pode também, promover a vida. Adiante as mãos humanas são alvejadas pelo Sangue de Cristo. Enquanto levamos a seiva vital, também sorvemos dela. Não é assim mesmo que acontece: Quando ensinamos, mais aprendemos e quando partilhamos, mais somos abundantes. Enfim, conduzir a graça é, necessariamente, ser banhado por ela.

O livro do conhecimento está aberto para baixo, sinal de proteção, de cuidado. Ao mesmo tempo que partilha o saber, protege e cuida. Esta é outra ideia da escola: promover o conhecimento para que a comunidade possa preservar e proteger seus bens, saberes e práticas litúrgicas, a fim de melhor viver a graça e os dons de Deus.

 

  • Limeira
  • (19) 3441-5329
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